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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Os 10 Mandamentos - 4º Lembra-te do dia de sábado para o santificar


O bom mandamento de Deus Ex 20:8-11


Você já dormiu por algumas horas, acordou, mas continuava cansado? Às vezes, nós sabemos como é isso, porque nosso coração e mente estão tão cheios e ansiosos que não conseguimos descansar bem. Nós, às vezes, acordamos ou voltamos das férias cansados, apesar de termos descansado.
No texto acima, fica claro que Deus dá o descanso do sabá como um mandamento. Contudo, nós frequentemente esquecemos que, ao nos lembrarmos do “dia de sábado, para o santificar”, Deus deseja que usemos aquele dia para ele: “o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus”. O que isso significa? Significa que um dia em sete – não um dia da nossa própria escolha, mas um dia escolhido por Deus e diferente dos outros dias – deve ser posto à parte para o serviço do Senhor.
E este comando está alicerçado tanto na criação como na redenção. Em Êxodo 20, a criação serve como fundamento: “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra […] e, ao sétimo dia, descansou” (v. 11). A semana da criação serve como um padrão para as nossas semanas criativas: assim como Deus trabalhou seis dias e descansou um, assim também devemos fazer. Mas, em Dt 5:15, este mandamento encontra a sua base na redenção: “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido”. Porque Deus redimiu o seu povo do cativeiro com o sangue dos cordeiros primogênitos, a vida deles e o seu tempo pertenciam ao Senhor. Ele exigiu o sabá como uma testemunha, as “primícias” da semana, um testemunho da sua obra redentora.

O dom gracioso de Cristo

A expectativa e o mandamento do sabá encontram o seu cumprimento e sua contínua validade em Cristo. Isso porque o próprio Jesus apontou para o alívio que aquele dia representava. Longe de acabar com o sabá, Jesus o encheu de significado para o seu povo.
Em Lucas 4.16-21, Jesus foi para a sinagoga no dia do sabá, “segundo o seu costume”. Ele tomou o rolo e leu em Isaías 61, declarando: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir”. O elo entre o sabá e o Messias estava claro: o prometido sabá de descanso e regozijo, retratado na criação e na redenção, havia chegado em Jesus. Ele traz as boas novas, o favor do Senhor, a liberdade, a visão e a libertação.
Jesus amava curar no sabá. Isso parece claro em Lucas 13.10-17. Os fariseus ficam furiosos com Jesus. A sua resposta: “Não deveria esta mulher ser liberta deste cativeiro no dia do sabá?”. Não é apropriado e correto? A criação e a redenção se encontram no dia do sabá para apontar o dom gracioso de Cristo, que traz verdadeiro renovo, descanso e repouso.

Jesus faz essas coisas por ser ele o Senhor do sabá (Mc 2.23-28). Ele é o doador do sabá, enquanto Criador. Ele é aquele de quem o sabá testifica. E, como Redentor, Ele começou o tempo de novo por meio da ressurreição. Com efeito, no domingo da sua ressurreição, o tempo começou de novo; o primeiro dia da nova criação começou. O descanso sabático tem o seu significado assegurado no domingo da ressurreição, tornando-se o dia do culto cristão (1 Coríntios 16.2), de fato infelizmente, é cada vez mais comum crentes desfrutarem do domingo de modo muito semelhante aos não convertidos. Nós nos lembramos deste dia para o serviço do Senhor em culto e misericórdia, em resposta ao bom mandamento de Deus e ao gracioso dom de Cristo.


Nós que confiamos em Jesus, não apenas encontramos descanso para a nossa alma de domingo a domingo, mas também temos a promessa de entrarmos no descanso sabático final (Hebreus 4.9-10). Nós testificamos, a cada semana, que já temos descansado de nossas obras – de nossas tentativas de apaziguar Deus ou de merecer o seu favor. Em vez disso, nós “descansamos em Jesus e o recebemos”. Nele, encontramos descanso para a nossa alma (Mateus 11.28-30).
É por isso que o dia do sabá traz verdadeiro descanso e repouso. Nós não estamos num frenesi, tentando merecer o favor de Deus. Em vez disso, o próprio Senhor do sabá nos ressuscitou e nos ressuscitará dentre os mortos (Efésios 2.4-6).

Duas coisas são ainda dignas de nota. 1º -  o convite de Jesus ao desfrute do verdadeiro descanso – um repouso disponível, não em um dia específico, mas na comunhão com ele. 2º lugar, percebemos a menção da “consumação” do trabalho de Jesus em uma sexta-feira, o descanso de seu corpo na sepultura no sábado e sua ressurreição no domingo (Jo 19.30-31,38-42; 20.1,19). Esses dados bíblicos preparam o terreno para a mudança completada no restante do NT.

A graça do quarto mandamento é que Deus promete nos dar verdadeiro descanso e verdadeiro repouso ao encontrarmos o nosso descanso nele. Ao nos lembrarmos do dia do sabá, ao santificarmo-lo ao Senhor, descobrimos que começamos a entrar no descanso que Deus oferece e a obter um antegozo do descanso celestial por vir, o descanso nos novos céus e na nova terra.
O Sábado foi feito para o homem descansar em Deus, e não o homem foi feito para ser escravo do Sábado (Marcos 2. 27), porém, os fariseus haviam criado mais de mil e quinhentas regras em cima do Sábado de Deus, colocando um fardo pesado nas costas dos homens, e invalidando o quarto mandamento de Deus.
O apóstolo Paulo em Romanos 13. 10, disse que o cumprimento da lei é o amor: Hora se amas a Deus, guarda os seus mandamentos como Ele está pedindo e não por causa das tradições dos homens que invalidam a forma como Deus ordenou que guardássemos o Sábado. (Livres da lei -  Efésios 2:14-15 - Gálatas 5:4­)

Jesus guardou o sábado? Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e, portanto, obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21p; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

CONCLUSÃO 
Esse mandamento era o símbolo da aliança entre Deus e Israel no Sinai. Todo trabalho, toda obra deveria cessar nesse dia. Durante ele, todo Israel adorava a Deus e relembravam a sua libertação do Egito. Para nós entretanto, mais do que falar de um dia separado, para que sejamos mais religiosos, o sábado apontava para o descanso que haveria em quem viesse a crer na graça salvadora de Jesus pela cruz. No AT, só se achegava a Deus e recebia perdão por meio de obras de sacrifício. Era trabalhoso, cansativo seguir tantas prescrições que a Lei ordenava. Então, assim como Deus desancou no final da criação, o sabá era o descanso para o povo, lembrando que haveria um descanso redentor que viria, no caso, Jesus. Hoje não é mais por obra de merecimento, mas somente pela confiança na graça que nos faz estar no descanso eterno do Senhor, sem depender de religião, sacrifício, oferta ou qualquer outro intermediário para se chegar à Deus. Quem crê que Jesus já finalizou a obra salvadora pagou todo o preço pela remissão dos pecados entra no descanso divino, no sabá, onde deve-se santificar todos os dias ao Senhor e busca-Lo com todas as forças e coração sincero.


APLICAÇÃO PESSOAL - Se lembrarmos o que o estudo nos disse que Jesus, na Sua ressurreição, inaugura um novo tempo, iniciado ao domingo, pensemos junto: Quais têm sido suas prioridades aos domingos? Obedecer à lei do Senhor é importante ou algo pelo que se pode “passar por cima”? O que você pode fazer para organizar suas atividades de modo a ter o domingo dedicado a Deus? 

Os 10 Mandamentos 3º- Não tomarás o nome do Senhor em vão


O nome de Deus é tão importante ao ponto de ser solenemente protegido nos Dez Mandamentos por uma proibição de que se tome seu nome em vão (Êx 20.7). A violação dessa lei é uma ofensa capital - Lv 24.16. Levítico cita uma variedade de exemplos do que esse abuso do nome divino inclui: oferecer os filhos a Moloque (Lv 18.21), jurar falsamente (Lv 19.12), os sacerdotes cortarem as extremidades da barba (Lv 21.5-6). Essa grande variedade de violações ao mandamento mostra que tomar o nome do Senhor em vão envolve não apenas falá-lo de modo errado, mas inclui vivê-lo de modo inadequado.

Êxodo 20:7 -O mandamento contra o uso indevido do nome de Deus, ensina que as pessoas não podem tomar algo que é sagrado e empregá-lo de forma indevida (em vão).   Vamos ver a seriedade e o santo temor nos quais devemos estar perante o nome de Deus. Pois o nome de Deus é certamente o assunto deste mandamento.
Será que este mandamento se refere a apenas dominarmos a nossa língua para não misturarmos o nome de Deus em expressões banais, tais como: "Meu Deus do Céu", "Deus é brasileiro", "Ai meu Deus" ou "Por Deus"? Ou ainda "Se Deus quiser", "Que Deus te ajude e a mim não desampare"? Será mesmo que o terceiro mandamento se refere exclusivamente a esses ditados populares que sequer existiam na época em que ele foi proferido por Deus?
A ética de Jesus é a ética dos Dez Mandamentos. Ele ensinou o Seu povo a viver por essa regra e Ele mesmo o fez. Ele é a própria encarnação da obediência a Deus; em nenhum outro lugar os Dez Mandamentos estão personificados e manifestados em plenitude como estão na vida de Jesus.
Assim como a lei de Deus exige que não tomemos o seu nome em vão, também Jesus nos ensina a orar: “Santificado seja o teu nome” (Mateus 6.9). A oração expressa o nosso desejo de guardar o terceiro mandamento. Ela também expressa a nossa necessidade da graça de Deus para esse fim. A oração é um reconhecimento de que o próprio Deus provê para nós aquilo que ele exige de nós.
Na Escritura, o nome de Deus é um meio de Ele revelar a Si mesmo. Gênesis 4.26, há uma referência a pessoas invocando o nome do Senhor – não porque Deus lhes houvesse dito o seu nome pactual, mas porque Ele falou e revelou a si mesmo. Depois, contudo, Deus de fato tornou o seu nome conhecido. Ele se revelou a Moisés como o grande “EU SOU” (Êxodo 3.14) e declarou haver levantado Faraó para que o Seu Nome – a revelação da sua justiça e poder – fosse proclamada por toda a terra (Êxodo 9.16). Depois, o templo foi construído “ao nome do SENHOR” (1 Reis 3.2; 8.17) e aquele nome se tornou o objeto da adoração de Israel à medida que eles louvavam o nome de Deus por meio de cânticos (Salmo 69.30; 122.4).
Era o nome do Senhor que deveria ser posto “sobre” o povo de Israel, por meio da bênção araônica (Nm 6.24-27). O nome não era apenas um título ou um adjetivo, mas incluía o caráter e a sublimidade de Deus revelados para a salvação e a santificação do seu povo. Pelo nome de Deus eles são salvos e pelo nome de Deus eles são separados.
Esses temas são evidenciados na vida e na obra de Jesus. Ele veio à terra, por nós e para nossa salvação, em nome do Pai (João 5.43; 10.25). Ele viveu para glorificar o nome de Deus (Jo 12.28; 17.4) e para revelá-lo (Jo 17.6). Em nome de Deus Ele havia preservado o seu povo e naquele mesmo nome eles seriam guardados eternamente (Jo17.11-12). O nome de Deus, posto sobre o seu povo pelo batismo (Mt 28.19), seria o nome pelo qual o Espírito Santo viria para confortá-los e ouvir-lhes as orações (Jo 14.26; Jo 16.23). É o nome de Deus que assegura a vida eterna a todos os que creem (Jo 20.31).
O terceiro mandamento nos ensina a ser ponderados de alma e língua, para não falarmos do próprio Deus e de seus mistérios senão de modo reverente e muito sóbrio, para que, ao avaliar suas obras, não concebamos senão o que é digno de honra diante d’Ele”. Esse senso de honra vinculado ao nome de Deus é o que caracteriza uma vida de santidade e uma adoração genuína. Tanto em nosso serviço como em nossa adoração, devemos pensar nas coisas de Deus com adoração e reverência, sabendo que o fato de Deus haver se revelado a nós pelo nome é, em si mesmo, um imenso ato de graça.
É exatamente por causa desse mandamento que os judeus nunca se referem a Deus pelo seu nome. Quando se referem a Ele usam, de forma alternativa, as palavras "Senhor" ou "Eterno". E a mesma abordagem pode ser encontrada em muitas traduções da Bíblia: quando aparece "SENHOR" (Adonai, no hebraico) é porque no texto original consta o nome de Deus.



É errado jurar em nome de Deus, no caso de um assunto sério? É sim!! Note, porém, que a proibição não vem do terceiro mandamento e sim de uma ordenança específica, proibindo esse tipo de prática, dada pelo próprio Jesus (Mt 5:33-37).

  
PARA COMPREENDER O HORROR DO PECADO DE TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO, NÓS DEVEMOS NOS LEMBRAR QUE O NOME DE DEUS É SANTO, COMO ELE É SANTO.

É por isso que encontramos tantas referências nas Escrituras, quanto ao santo nome de Deus.
ü  Na chamada à adoração do Salmo 39:3
ü  Novamente no Salmo 103:1  e Sl 111:9
O que isso significa? Que Deus é Santo, que Ele é totalmente separado, a Quem ninguém pode ser comparado. Ele está separado por um abismo infinito de tudo quanto é chamado de criatura. Significa que como o Único Bom, o Deus infinitamente , requer a Sua própria glória em todas as coisas.
Com relação a nós, que em Cristo Jesus somos chamados santos, santidade significa que somos consagrados ao Deus vivo e à Sua glória, que as nossas vidas estão centradas nEle, para Seu louvor.
Seu nome, portanto, é um nome que está colocado à parte, não é um nome comum! O Seu nome é único, separado e infinitamente acima de todos os outros! Este é o princípio básico que sublinha este terceiro mandamento. Então, é como se nesse mandamento, Deus falasse ao Seu povo: “Eu sou Javé seu Deus, seu Redentor. Não há outro Deus, não há outro Salvador. Eu revelei o Meu nome, de modo que vocês possam conhecer-Me e glorificar-Me, santificando-Me em seu coração e em sua vida. Cuidem para não tomarem o Meu nome em vão, pois Eu não considerarei inocente aquele que tomar o Meu nome em vão."

Os Mandamentos- 2º Não farás para ti imagem de escultura


2º Mandamento -  Êxodo 20:4-6 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás, não as adorarás, não as dará culto e nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

Quando falamos nos mandamentos, é comum a assimilação com os 10 mandamentos do catolicismo romano. Ainda que hajam semelhanças, por exemplo:  que Roma afirme a Trindade, assim como o nascimento virginal e a ressurreição de Cristo e afirme que a Bíblia é a Palavra de Deus, uma coisa que não temos em comum, todavia, são os Dez Mandamentos. Para deixar claro, as Bíblias católico romanas incluem Êxodo 20 e Deuteronômio 5. Mas Roma separa aquele que chamamos o décimo mandamento em dois, sendo o nono “Não cobiçarás a mulher do teu próximo” e o décimo, “Não cobiçarás os bens do teu próximo”. Contudo, Roma não termina com onze mandamentos, porque ela combina aqueles que consideramos ser o primeiro e o segundo.
A divisão do décimo mandamento, provavelmente, soa artificial e não-natural a qualquer leitor, mesmo os menos estudados. Muitos protestantes têm apenas um entendimento obscuro da diferença entre o primeiro e o segundo mandamentos. O primeiro nos proíbe de termos outros deuses diante de Deus; o segundo proíbe a feitura de imagens esculpidas. Muitos podem perguntar: Não são ambas simples ordenanças a que não adoremos falsos deuses e, em vez disso, adoremos apenas o Deus vivo e verdadeiro?
De modo algum. O primeiro mandamento, de modo mais do que suficiente, lança fora qualquer forma de adoração a qualquer outro além do Deus vivo. Se você faz isso por meio de imagens esculpidas não importa. O segundo mandamento explora uma questão diferente: ele proíbe a adoração ao Deus verdadeiro pelo uso de imagens.
Lembra-se de quando Arão fez o bezerro de ouro? Ex 32.4 - Arão na verdade disse: “Amanhã, será festa ao SENHOR”. O bezerro de ouro era menos uma violação do primeiro mandamento e mais uma violação do segundo.
Nós chegamos à mesma distinção ao considerarmos as nossas próprias inclinações. Uma vez que a maioria de nós ocidentais, crentes ou não, não somos dados a nos inclinar perante estátuas, podemos ser tentados a pensar que a idolatria ficou para trás. Mas, em nossos momentos mais honestos, nós reconhecemos que temos construído os nossos próprios deuses das coisas que mais desejamos; para alguns, dinheiro, para outros, reputação, e assim por diante. Tudo isso é verdade. Mas, de novo, isso é mais um problema do primeiro mandamento do que um problema do segundo mandamento.
Considerando, então, que não somos tão inclinados a nos curvar perante estátuas, incluindo estátuas designadas para representar o Deus vivo e verdadeiro, isso significa que nós superamos o segundo mandamento? Talvez não! Quebramos o segundo mandamento quando buscamos adorar o verdadeiro Deus por meio de imagens, incluindo imagens construídas em nossas próprias mentes. (Lembre-se de que poucas pessoas, se é que alguma, de fato creram que o deus por elas construído era um deus verdadeiro. Mesmo as sociedades mais primitivas viam estátuas e imagens como auxílios para a adoração, ferramentas pelas quais um deus real recebia adoração, não como os próprios deuses.)
Muitos na atualidade, deram um nome ao deus o qual creem existir e adoram esse deus por meio de uma imagem que construíram. Eles chamam o seu deus de “Deus-para-mim”. Você certamente já ouviu gente dizendo: “Bem, Deus-para-mim é como uma força amorosa que me envolve” ou “Deus-para-mim deseja que eu faça o que achar melhor”. Não deveria nos surpreender que o molde de Deus-para-mim, a forma a qual buscamos copiar ao construí-lo, somos nós mesmos. De fato, se fossem apenas um pouco mais honestos, eles confessariam que o nome do seu deus é “Deus-sou-eu”.

Os Dez Mandamentos, embora sejam universalmente obrigatórios, foram dados primariamente ao povo pactual de Deus. E Deus nunca desperdiça seu fôlego. Se o povo de Deus, então, precisava ser alertado contra a idolatria, pode acreditar que é porque nós idolatramos também. Às vezes, a nossa idolatria aparece em nossos debates teológicos. Quantas vezes você ouviu alguém dizer (ou você mesmo o disse): “Eu jamais poderia adorar um deus que…”? Se o que vem em seguida for algo que de fato descreva o Deus da Bíblia, então essa é uma confissão de que eu jamais poderia adorar o verdadeiro Deus. Quando dizemos: “Eu prefiro enfatizar o Deus mais gentil do Novo Testamento”, estamos cometendo idolatria (e nos esquecendo de que Deus matou só um homem inocente uma única vez, e foi no Novo Testamento). Nós temos “Deuses-para-mim” demais até mesmo na igreja evangélica.
O segundo mandamento ordena que adoremos a Deus como ele é e que o façamos como ele ordenou, ele nos diz que o nosso dever é crer, aprender, amar e adorar o Deus que é, não o deus que gostaríamos que ele fosse.   
Se tivermos um conceito tortuoso de Deus, tanto nossa vida quanto nossa adoração serão igualmente empenadas. Deus é um Deus indescritível. É uma tarefa permanente libertar-nos das nossas próprias imagens de Deus. Tendemos a moldar Deus de acordo com a nossa própria imagem e semelhança. Dessa forma, acabamos fazendo para nós uma imagem ao invés de termos um Deus.


JESUS CRISTO É A PERFEITA IMAGEM DE DEUS  
*      Hebreus 1:3 - Colossenses 1:15
*      Devemos contemplá-lo através da Palavra revelada pelo Espírito e por meio da adoração.
 

Não  - Ex 20:4, Dt 4:16-18, 4:23, 5:8, 27:15 -         Aparente ‘sim’ - Ex 25:18, 25:20, Nm 21:8


...Argumentos sobre idolatria e alguns textos usados para tal
Muitos dizem que não idolatram apenas possuem uma imagem como um retrato, para lembrar, mas, suponhamos que uma certa mulher entre numa sala e encontre seu marido abraçado com outra. Ele enxerga a esposa com o canto dos olhos e diz: “Veja bem, querida. Não quero que você entenda mal as coisas. Eu explico. Essa mulher aqui é tão linda que me lembrou de você. Na verdade, eu estava apenas pensando em você enquanto a abraçava”. Ninguém engoliria essa história! Porque esperamos que Deus aceitaria? (Êx 20.5 – “zeloso” ciumento).
 A Serpente de Bronze: Os israelitas fizeram da serpente de bronze um ídolo, e chamaram-na Neutsã, e lhe queimaram incenso, até que, 700 anos mais tarde, Ezequias a destruiu (2 Rs 18:4)”.
Vejam que neste caso, a Serpente de bronze havia sido transformada em um objeto de adoração e foi reprovada por Deus. Deus ordenou que Moisés a fizesse por um outro propósito. O propósito era que o povo olhasse para ela e visse que:
1. Eles pecaram contra Deus;
2. Eles estavam morrendo;
3. Eles estavam morrendo por causa do veneno das serpentes;
4. Eles estavam dependendo da Salvação que vinha de Deus. Foi Deus quem ordenou a Moisés que fizesse a Serpente de bronze. Se Deus não tivesse intervindo, todos eles morreriam.
5. Eles deveriam obedecer a Deus e por meio de um ato de fé crer não na Serpente em si mesmo, mas na ordenança de olhar para a Serpente e esta se tornaria como que um lembrete para não pecarem mais. Quem não obedecesse ao que Deus ordenou morreria mesmo se achasse a ordenança um absurdo.


Os Querubins da Arca da Aliança: A Arca da Aliança permanecia o tempo todo no Santo dos Santos e raramente era vista pelo povo de Israel. Ela era o símbolo da presença de Deus. Porém ela não deveria ser vista como um deus ou o próprio Deus. Apenas em ocasiões especiais ela era retirada do Santo dos Santos (Js 6:6; 2 Sm 11:11). Talvez Deus assim o fizesse  para evitar que o povo fizesse dela um objeto de adoração como aconteceu em 1 Samuel 4:1-11- Note que Israel perdeu a guerra quando desassociou Deus do objeto Arca da Aliança. Eles depositaram sua confiança no objeto em si. Diante disto, Deus demonstrou a eles que não era o objeto que cuidava deles e diante disto permitiu que sofressem a derrota na mão dos filisteus.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O perigo de viver de aparência - Saul - Comunidade Conexão

Esse é o resumo de um dos cultos na Conexão. Você pode conferir clicando no vídeo abaixo...

...Ser pai, mãe ou educador, requer muito compromisso e assumir grande responsabilidade.
 Infelizmente nossa sociedade atual tem feito pessoas serem apenas progenitores e os reais educadores tem sido a Tv, a internet ou qualquer outro que tenha disponibilidade para deter tempo e investimento.  Então hoje temos progenitores, pais de aparência e os educadores, que podem não possuir o título de pai, mas pela ação executam a função, assumindo a responsabilidade, vivendo em investimento e resignação pelos seus.
Onde nos encaixamos?

O interessante é que essa síndrome não se resume apenas aos ‘pais de aparência’.  Ela se estende a uma vida de aparência. Pessoas precisam executar uma função, as vezes imposta pela vida, pela idade, porém não a fazem em real essência. E nada melhor do que uma boa tribulação na vida, para revelar se somos reais ou vivemos de aparência.


Vejamos hoje alguns sintomas de quem vive de aparecia:

- Quem vive de aparência é autoconfiante, não vive na dependência de Deus (1Sm 15:7-11)
- Quem vive de aparência se esforça demais por coisas que de fato não são importantes (1Sam13:8-12)
- Quem vive de aparência não se importa com a opinião de Deus. (1Sam 13:13,14)
- Quem vive de aparência acha sempre que o problema é no outro e nunca em si mesmo (1Sam15:24)
- Quem vive de aparência se preocupa mais no que vão pensar a seu respeito, mais na opinião alheia, ou seja, mais no que as pessoas pensam dele do que em seu próprio coração como esse realmente está (1Sm 15:24-26)
- Quem vive de aparência fala demais (1Sam 15:30)

E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade" (At 13.22)


Pr Patrícia Nanni

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Identificando nossa fé

Esse é um trecho de um dos cultos realizados no hospital Antonio Prudente, em Fortaleza/CE. Todas as Quintas-feiras, as 18h estamos ministrando a Palavra na capela do hospital.
Nosso desejo é que os próximos minutos possam fortalecer, ajudar e reavivar sua fé.
Deus abençoe

Ao regressar Jesus, a multidão o recebeu com alegria, porque todos o estavam esperando.
 Eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e, prostrando-se aos pés de Jesus, lhe suplicou que chegasse até a sua casa. Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, e a quem ninguém tinha podido curar [e que gastara com os médicos todos os seus haveres],  veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste, e logo se lhe estancou a hemorragia. Mas Jesus disse: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro [com seus companheiros] disse: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem [e dizes: Quem me tocou?].
 Contudo, Jesus insistiu: Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder. Vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e, prostrando-se diante dele, declarou, à vista de todo o povo, a causa por que lhe havia tocado e como imediatamente fora curada. Então, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz.Falava ele ainda, quando veio uma pessoa da casa do chefe da sinagoga, dizendo: Tua filha já está morta, não incomodes mais o Mestre.Mas Jesus, ouvindo isto, lhe disse: Não temas, crê somente, e ela será salva. Tendo chegado à casa, a ninguém permitiu que entrasse com ele, senão Pedro, João, Tiago e bem assim o pai e a mãe da menina. E todos choravam e a pranteavam. Mas ele disse: Não choreis; ela não está morta, mas dorme. Lc 8:40-52

Prª Patrícia Nanni

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Estudo Bíblico As Vozes que Ouvimos

Olá povo abençoado!

Hoje vamos disponibilizar um estudo que fizermos aqui na Conexão. Foi uma benção e desejamos que também venha ser se grande valia ai em sua congregação, pequeno grupo, célula, casa ou aonde for pregado.
Que o Espírito Santo ilumine a cada dia.
Paz.

Estudo Bíblico A Voz que Ouvimos

Todos nós ouvimos vozes. Não estou falando de um louco que imagina conversas, nem da noção de alguma voz sobrenatural que sussurra mensagens ao subconsciente. Ouvimos vozes quando damos atenção à influência de pessoas e ideias. At 5:29

Davi escreveu: “Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos. Porque a transgressão o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua iniquidade não há de ser descoberta, nem detestada” (Salmo 36:1-2). O triste fato é que muitos de nós ouvimos a voz da transgressão. Ela oferece o atraente fruto proibido, e promete a liberdade para pecar sem consequência. Apesar das abundantes advertências contra o pecado, ela tenta nos convencer que nosso caso será diferente. Nosso pecado não será descoberto e, afinal de contas, não é nada tão grave. Deus não nos castigará por alguns prazeres “inocentes” na vida. Ela pode até tentar nos convencer que o pecado trará benefícios, que seja a melhor escolha para nosso bem (cf. Gênesis 3:4-6). A voz da transgressão nos engana!   Pv 5:1-4; 1 Sm 18:7-9; Is 1:19,20
Provérbios capítulo 8 fala de uma outra voz que nos chama. A sabedoria é personificada neste capítulo, e ela levanta a sua voz e chama as pessoas a escutarem: “A vós outros, ó homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.... Ouvi, pois falarei coisas excelentes; os meus lábios proferirão coisas retas. Porque a minha boca proclamará a verdade; os meus lábios abominam a impiedade.... Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado” (Provérbios 8:4,6,7,19). A sabedoria se baseia no temor do Senhor (Provérbios 8:13). Como já observamos em Salmo 36:1, o ímpio foge deste temor e recusa ouvir a voz da sabedoria. “O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Provérbios 1:7). Pv 6:23.
Para muitas pessoas, a busca da sabedoria de Deus parece uma tarefa chata e tediosa, enquanto os prazeres da carne e as atrações do mundo parecem interessantes e agradáveis. Decidimos ouvir uma voz e rejeitar a outra. Não se engane: a sua decisão terá implicações eternas! Dt 28:12; 2 Tm 3:16,17.
Entre as vozes que ouvimos é importante entender que ouvir a Deus não é o fim. Algumas pessoas ouvem a Deus e até se gabam disso, entretanto na hora de obedecer, fazem o que querem, obedecem a voz do seu coração, o que não muda, continua sendo desobediência e trazendo consequências para suas vidas. Tg 1:22; 1Sm 15:22; Pv 3:35; Pv 12:15.
Ouvir a Deus, implica em aprender a ouvir correções. Pv 9:8; Pv 10:8; Ec 8:5,6.



Perguntas para estudo

1-      O que há no coração do ímpio?
2-      O que há no coração do justo?
3-      Qual a diferença entre eles
4-      Quais são as ações na vida de uma pessoa, que justificam a sabedoria? O que faz uma pessoa louca, de acordo com a bíblia. Dê exemplos
Ache na bíblia um exemplo de quem ouviu a voz da transgressão (pecado) e outro de quem ouviu a sabedoria (Deus) : Quem? Quando? O que fez? Consequência?

5-      Complemente o estudo com no mínimo 5 versículos.

Pr. Patrícia Nanni

segunda-feira, 6 de julho de 2015

ANO DA FRUTIFICAÇÃO - VAMOS ENTÃO FRUTIFICAR?!




    

      O processo de frutificação é imprescindível para nós que somo filhos de Deus. Um cristão que não produz fruto, acaba sendo cortado da videira verdadeira que é Cristo Jesus- Jo 15:2

          Vemos na Palavra de Deus que a frutificação é um processo a ser desenvolvido a cada dia, é uma escala progressiva a qual todos nós temos que passar. Vamos analisar o sversículos2, 5, 8 de Jo 15 (nenhum frutofrutomais frutomuito fruto). Isso indica que o cristão é alguém que cresce espiritualmente produzindo cada vez mais frutos espirituais. A vida cristã autentica está em constante desenvolvimento e crescimento espiritual – Fp 2.12
          O Senhor Jesus usa a palavra fruto para falar do resultado do amadurecimento da vida cristã. Um fruto é o resultado natural de um organismo vivo. A igreja de Deus é um organismo vivo e dinâmico, pois se trata do corpo de Cristo –I Co 12.27
Vejamos alguns pontos importantíssimos para a produção e a manutenção dos frutos:
1- Permanecer em Cristo- Jo 15:3,8-10- significa manter, continuar, progredir, fazer parte, criar raízes, preservar, alimentar. Tudo isso em relação a nossa comunhão com Jesus. Permanecer em Cristo inclui a oração   1Ts 5:17, 18; Jd 20; obediência à Palavra – I Pe 1:22-25; I Jo 2.3-6; e confissão de pecados – I Jo 1:8-10
O fruto ou evidência de estar em Cristo é a continuidade no serviço a Cristo e no seu ensino –I Jo 2.24.
2- Constância- Jo 15:16 a frutificação tem que ser algo diário na vida do cristão, independente do momento, da situação que esteja vivendo, precisa-se produzir para o Reino de Deus. Jr 17:7,8/ Hb 10:38
3- Maturidade- como verdadeiros discípulos de Cristo, precisamos deixar o Espírito Santo trabalhar nossas vidas , para que possamos ter um desenvolvimento satisfatório. Muitos cristãos passam anos na Igreja e não conseguem crescer. Crescimento gera mudança de posicionamento, renovação nos conceitos, responsabilidade, firmeza...I Co 3:1,2/ Hb 5:11
4-Fé- se não houver fé em nossas vidas, vivemos pelo natural e não daremos frutos. A fé gera frutos. Tg 2:14-18