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terça-feira, 24 de maio de 2016

Os 10 Mandamentos - 7º Não adusterarás

Êxodo 20:14 Não adulterarás - O intento de DEUS em favor da família

O sétimo mandamento exige a conservação da nossa própria castidade e da do nosso próximo, no coração, nas palavras e no comportamento. Dito de outro modo, o sétimo mandamento nos chama a mais do que a mera abstenção da atividade sexual fora da união do casamento. Também nos chama à pureza sexual no pensamento e nas palavras. Dt 22:22-30 - O adultério e a impureza sexual maculam a família.
O sétimo mandamento continua atual mesmo num mundo às avessas, que diz "não" a tudo aquilo que DEUS diz "sim” na sua Palavra, e "sim" a tudo o que a Bíblia diz "não" e que Colhem como resultado o caos na família e na sociedade.
À medida que certas expressões da sexualidade – outrora consideradas tabu – se tornam comuns e à medida que colegas, amigos e até membros da família compartilham notícias de um divórcio sem investigação de culpa, de um relacionamento homossexual ou de uma união estável, mais e mais cristãos – especialmente quando amizades e laços familiares estão em jogo – se sentem impelidos a simpatizar em vez de condenar, a apoiar em vez de se afastar, de afirmar em vez de rejeitar. Contudo, ainda pesa sobre nós a obrigação de lutar com o texto bíblico. Tt 3:8 - Tt 2
A poligamia: como uma relação legalizada entre o homem e várias esposas e concubinas a ele subordinadas, era permitida na época do AT por apenas regulamentar uma prática já exercida pelo povo, mas proibida no NT (1 Tm 3:2,12). Ela não envolvia o pecado do adultério.
                         Apesar das rigorosas proibições bíblicas, o adultério foi amplamente difundido em diferentes épocas e tornou-se particularmente ofensivo como parte do culto cananeu de adoração aos Baalins, que incluía a prostituição "sagrada". Era comum, em Israel, o homem adulterar com outra mulher, embora esta nunca fora a vontade de DEUS para a humanidade. Pela dureza do coração humano, as mulheres eram repudiadas por quaisquer desculpas. Dt 24:1. A expressão "achar coisa indecente" foi responsável por muitas interpretações entre os sábios de Israel. O resultado: por mais absurdo dos motivos os judeus repudiavam as suas mulheres. Na sociedade dos tempos antigos, e essas mulheres tinham apenas dois destinos para sobreviverem: tornavam-se prostitutas ou mendicantes. No Novo Testamento, JESUS retomou o ideal de DEUS para a humanidade e denunciou a covardia dos homens de Israel, principalmente a dos religiosos, dizendo: "Ouviste o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar para uma mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27-30). Note que a expressão de Deuteronômio 24.1, perdeu todo o sentido agora. O nosso Senhor estava falando aos homens nestes termos: vocês não têm o direito de repudiar as suas mulheres para ficar com outras mais novas. Assim JESUS asseverou: "Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem" (Mt 19:4-6).
             O adultério viola por completo o princípio de DEUS para com os seres humanos. Os destinatários das palavras de JESUS eram os homens da sua época. Por quê? Ora, eles determinavam a vida das mulheres. Mas hoje, também, o mandamento fala como nunca e cada vez às mulheres mais independentes: Não adulterarás!

Indicações de lassidão moral são encontradas em referências como: Jó 24.15; 31.9; Provérbios 2.16-19; 7.5-22; Jeremias 23.10-14. O caso de Davi foi especialmente notório e deu aos inimigos de Deus ocasião para blasfemar 2 Sm 11.2-5; 12.14. Essa lassidão moral generalizada prevaleceu durante o NT e pode ser claramente observada em Marcos 8.38; Lucas 18.11; 1 Coríntios 6.9; Gálatas 5.19; Hebreus 13.4 e em mais de 50 referências feitas no NT ao conceito de fornicação  ou porneia, porne, pomos - abrangente palavra grega para a imoralidade sexual.
Contexto histórico da Época...

A postura do cristão deve ser: solteiro(a) e casto(a) ou  ser  o marido de uma só esposa e vice-versa. Jesus restaura a dignidade de uma mulher pega em adultério, mas também lhe diz que ela precisa parar de adulterar Cl 3:5,6 - Romanos 6:13; 12:1,2; 13:14. Ele chama os escribas e fariseus para uma aplicação mais profunda  do princípio da castidade. Até a luxúria – o ato de fantasiar com mulheres em geral em vez de desejar pactualmente uma mulher em particular – vem de uma imaginação adúltera, constituindo a quebra do mandamento
Com a pornografia, a cultura do “ficar” e expressões não convencionais da sexualidade se tornando comuns, o clássico ensinamento bíblico está se tornando menos popular em nossos tempos modernos. Contudo, se a verdadeira relevância da Escritura está no fato de que a Escritura não demonstra nenhum interesse em ser relevante – isto é, ela não demonstra nenhum interesse em ser adaptada, revisada ou censurada apenas para acompanhar as novidades do dia –, então a questão sexual é uma com a qual os crentes sinceros devem lidar. Devemos permanecer comprometidos em ser contraculturais sempre que a cultura e a verdade estiverem em conflito uma com a outra. Esse é nosso dever de Cristão, viver a bíblia.
O que a bíblia diz... - Jesus, que permaneceu um homem solteiro e celibatário por toda a vida, aprovou o sexo na relação marital entre homem e mulher. Ele o inventou e não é proibido. Não é tabu. É uma dádiva, um convite ao marido e à mulher para que desfrutem do Éden juntos – Cantares de Salomão retrata um marido e sua mulher admirando-se e ousadamente desfrutando um do outro. Paulo, também solteiro e celibatário, diz que, exceto para curtos períodos de oração, um marido e uma esposa fisicamente sãos devem entregar-se um ao outro. Contudo, a porneia representa qualquer afastamento da união marital entre homem e mulher. Por que a Escritura é aparentemente tão liberal com respeito ao sexo dentro do casamento, mas tão limitadora para qualquer outro cenário? Pois o sexo se parece muito com o fogo. Pode aquecer, confortar e purificar. Mas, se não for manejado com cuidado, pode também queimar, escoriar e destruir. Pv 14:12
 O que está implícito no adultério ou no sétimo mandamento? - “o adultério, a formicação, o estupro, o incesto, a sodomia, as paixões desnaturais, a imaginação impura, a impureza nos propósitos e nos afetos, a linguagem Imoral, os olhares sensuais, o comportamento imodesto, as vestes imodestas, os casamentos ilegítimos, a tolerância de bordéis ou de qualquer tipo de prostituição, o indevido adiamento no casamento, o divórcio, a separação ou abandono do cônjuge, a preguiça, a glutonaria, o alcoolismo, as gravuras, as danças, as peças teatrais e qualquer outra coisa que excita ou promova pensamentos impuros”.
                                         Sendo assim, qual é o caminho reto nesta questão? 
E se nós cristãos, especialmente aqueles de nós que desejam ser sal e luz na cultura, mas que ainda afirmam a antiga visão judaico-cristã para o sexo, ficássemos mais preocupados com a ética sexual bíblica “aqui dentro” do que com aquela “lá fora”? Nós conduzimos pessoas a Cristo ao lhes mostrarmos uma luz tão encantadora que elas desejarão, de todo o coração, conhecer a sua fonte.
A proclamação da luz será um tiro pela culatra onde não houver a demonstração da luz. Em vez de condenar poderíamos voltar a nossa atenção para sermos e nos tornarmos o exemplo do qual Jesus deseja que sejamos.
ü  E se afirmássemos que ser solteiro e sexualmente casto (como Paulo e Jesus) é um chamado nobre, frutífero e “muito melhor”? 1 Coríntios 7:27
ü  E se começássemos a nos arrepender da casamentolatria, voltando a nossa ênfase para aquele casamento do qual todos os outros são apenas sombra – a união misteriosa e sobrenatural entre Jesus e a Noiva, a qual inclui os todos os crentes, maridos e mulheres, mas também viúvos e viúvas, divorciados e outros homens e mulheres não casados? 1 Coríntios 7:28
ü  E se focarmos em redimir a sexualidade na igreja primeiro, arrependendo-nos da pornografia, das piadas vulgares, dos comportamentos e vestes imodestos e outros hábitos que objetificam a imagem de Deus?
ü  E se nos tornarmos intencionais em reduzir o número de divórcios nos casos em que não há fundamento bíblico e nutrirmos o amor, as conversas demoradas, o andar de mãos dadas, a fidelidade, o perdão, o viver face a face (em intimidade) e também lado a lado (em missão) dentro dos casamentos? 1 Tm 4:12,13

ü  Pois, a menos e até que nos tornemos esse tipo de comunidade contracultural entre nós mesmos, as pessoas “lá fora” farão ouvidos de mercador para todo o nosso zelo pela castidade bíblica. E com razão.
Partes retiradas de: You Shall Not Commit Adulteryby: Scott Sauls

Os 10 mandamentos - 6º - Não matarás


Ex 20:13 - “Não matarás.”


Juntamente com o oitavo mandamento, esse é um dos mandamentos mais breves da Lei-Palavra de Deus. Talvez seja por isso que a grande maioria das pessoas tenha uma compreensão tão superficial dele. Muitos quando ouvem a sentença: “Não matarás”, dizem: “Veja só, aqui está um mandamento o qual eu nunca quebrei”. 
Quando alguém diz isso, demonstra que nunca compreendeu o real sentido daquelas palavras, nunca entendeu o princípio por trás desta ordenança. Essa pessoa apenas leu a letra da lei e esqueceu-se do seu espírito. Por trás de cada mandamento do Senhor há sempre um princípio regente, uma norma. Este princípio deve ser compreendido e assimilado à nossa vida para só então podermos cumprir as exigências daquele.

Qual é, então, o princípio do sexto mandamento? Qual o porquê desta ordenança? O que o Senhor Deus quis dizer com o “não matarás”?

A Bíblia começa com o Deus vivo criando coisas vivas - Rm 11:36. Tudo na vida deve sua existência a ele. Ele anima todas as coisas. Em resumo, ele é o Deus da vida, um Deus que é vivo e que gera coisas vivas. Mesmo quando o diabo tentou frustrar o seu espetáculo vivo, introduzindo a morte – espiritual e física –, Deus a sobrepujou por meio de Jesus. Nele estava a vida (João 1:4) e essa vida era como o alvorecer de um novo dia trazendo luz para todos os homens e dissipando as trevas do maligno (1 João 2:8). Em Jesus e por sua poderosa ressurreição à vida, Deus está soprando nova vida num mundo tenebroso e caído (2 Coríntios 5:17).
Tudo isso está por trás das duas palavras e seis consoantes do texto hebraico de Êx 20.13. Ele foi redigido de forma tão simples quanto em nossa Bíblia em português e com notável brevidade: “Não matarás”. Das três palavras hebraicas usadas na Escritura Sagrada para descrever a perda da vida, aqui, é a mais raramente usada e é muito mais específica. Normalmente, embora nem sempre, é usada em referência ao que chamamos “homicídio”. Homicídio não é meramente o ato de tirar a vida de alguém, mas de tirar a vida de alguém injustamente.

O princípio que rege o sexto mandamento é o da proteção da vida.

Deus tinha em vista a preservação da maior de todas as Suas criações: o homem, feito à sua imagem Gn 1:27. João Calvino disse do sexto mandamento:(as) “Escrituras nos dão duas razões sobre as quais se fundamenta o sexto mandamento. A primeira é que o ser humano é feito à imagem de Deus; a segunda é que somos todos a mesma carne. Portanto, agredir a vida, quer a de outro ou a nossa, constitui desrespeito a Deus que imprimiu Sua imagem no homem. E como Ele criou o gênero humano vinculando-o em uma unidade, foi-nos delegada a função de preservarmos tal unidade pelo cuidado mútuo”.
O valor que devemos dar a vida é porque Deus é Aquele que tira e que dá a vida. De modo, que tirar a vida de alguém é pecar contra esse direito e autoridade divina.
  
O lado positivo e negativo do sexto mandamento
Ninguém pense que cumprirá o sexto mandamento apenas agindo de forma negativa (não matando ninguém). João Calvino, patriarca da reforma protestante diz: “Há, portanto, duas partes nesse mandamento: 1º não devemos oprimir ou estar em inimizade com ninguém, e 2º não devemos apenas viver em paz com os homens, mas também devemos ajudar o oprimido e resistir o mal”.

Quais são os pecados Proibidos no sexto mandamento?
1. O tirar a nossa vida ou a de outrem. (Exceto no caso de justiça pública, guerra legítima ou defesa necessária) - At 16:27-28; Nm 35:31,33; Ex 22:2.
2. A negligência ou retirada dos meios lícitos e necessários para a preservação da vida - Mt 25:42,43 - Tg 2:15,16.  Não apenas nós não devemos tirar a vida de alguém injustamente, mas também devemos labutar com Deus pela preservação, proteção e promoção da vida. O sexto mandamento exige todos os esforços lícitos para conservar a nossa vida e a dos nossos semelhantes. Se está em nossas mãos o auxílio para conservar a vida do próximo, devemos empregá-lo fielmente, a procurar o que for para a tranquilidade dele, a vigiar para conter o que é prejudicial; se ele estiver em perigo, a estender a mão em auxílio. Porque Deus é o Deus da vida e porque somos os Seus filhos e aqueles que andam do modo como Ele anda (1 João 2.6), nós somos necessariamente aqueles que trabalham pela preservação, proteção e promoção da vida. Esse mandamento, então, está profundamente arraigado na natureza divina.
3. Os Sentimentos maus -  Mt 5:22a; I Jo 3:15.
4. Todas as paixões excessivas e cuidados demasiados, o uso inadequado de comida, bebida, trabalho e diversão -  Mt 6:31,34; Lc 21:34; I Pe 4:3,4
5. Palavras provocadoras - Pv 15:1; 12:18; Mt 5:22b
6. A opressão, a contenda, os espancamentos, os ferimentos e tudo o que tende à destruição da vida de alguém - Is 3:15; Ex 1:14; Gl 5:15; Nm 35:16.
 
Quais são os deveres exigidos no sexto mandamento?
1. Todo empenho cuidadoso e todos os esforços legítimos para a preservação de nossa vida e a de outros - Mt 10:23; Sl 82:4; Dt 22:8; Pv 22:24,25
2. Fazer justa defesa da vida contra a violência - I Sm 26:9-11; Pv 24:11,12
3. Paciência em suportar a mão de Deus - Tg 5:8; Hb 12:5
4. Espírito manso e alegre - Sl 37:8,11; Pv 17:22; I Ts 5:16
5. O uso sóbrio de comida, bebida, remédios, sono, trabalho e  lazer - Pv 25:16; 23:29,30; Is 38:21(remédio); Sl 127:2; II Ts 3:10,12; Mc 6:31.
6. Pensamentos e sentimentos puros, comportamento e palavras pacíficas, brandas e corteses - Pv 10:12; Zc 7:9,10; Cl 3:12
7. Longanimidade e prontidão para se reconciliar, suportando pacientemente e perdoando as injúrias - Rm 12:18; I Pe 3:8,9; Cl 3:13
8. Dar bem por mal, confortando e socorrendo os conflitos, protegendo e defendendo o inocente - Rm 12:20-21; I Ts 5:14; Pv 31:8,9; Is 58:7

Como harmonizar o 6º mandamento com a pena de morte instituída por Deus em (Gn 9:6)? Ou com as guerras e a questão de matar em defesa própria?

Como vimos no início do estudo, palavra encontrada em Ex 20:13, no hebraico é rasah e significa “o assassinato violento de um inimigo pessoal” (II Rs 6:32). Por isso “não assassinarás” seria uma tradução melhor. Este verbo nunca é usado para um assassinato em defesa própria (Ex 22:2), uma morte acidental (Dt 19:5), a execução de assassinos ou situação de guerra (Gn 9:6), homicídio não premeditado (Ex 21:12-14) ou homicídio acidental (Nm 35:23). Para estes casos existem seis outros vocábulos hebraicos.

O “não matarás” não pode ser uma reprovação à pena capital porque a lei de Deus prescrevia a pena máxima nos seguintes casos:

(a) assassinato premeditado (Ex 21:12-14);
(b) sequestro (Ex 21:16; Dt 24:7);
(c) adultério (Lv 20:10-21; Dt 22:22);
(d) homossexualismo (Lv 20:13);
(e) incesto (Lv 20:11,12,14);
(f) bestialidade (Ex 22:19; Lv 20:15,16);
(g) desobediência aos pais (Dt 17:12; 21:18-21);
(h) ferir ou amaldiçoar os pais (Ex 21:15; Lv 20:9; Mt 15:4);
(i) falsas profecias (Dt 13:1-10);
(j) blasfêmias (Lv 24:11-14);
(k) profanação do sábado (Ex 35:1; Nm 15:32-36);
(l) sacrifício aos falsos deuses (Ex 22:20).

O sexto mandamento e a guerra  

Os pacifistas querem nos fazer pensar que esse mandamento proíbe a guerra legítima. Entretanto, as guerras não podem ser proibidas por estas palavras porque o próprio Deus foi, por várias vezes, o agente ativo de guerras no AT. Ele ordenou guerras contra Amaleque (Ex 17:8-16; I Sm 1:7-9), contra Jericó (Js 6:2ss), contra os filisteus (I Sm 1:7-14), contra os amonitas (I Sm 11:1-11) e muitos outros.
Deus é por várias vezes chamado de “homem de guerra” (Ex 15:3; Is 42:13). Um de Seus títulos é “Senhor dos exércitos”. Muitas vezes Ele combateu sozinho enquanto o exército de Israel só olhava (II Cr 20:17). Por isso os israelitas jamais consideraram o sexto mandamento como uma proibição à guerra, pois Deus não pretendera proibi-la.
IMPORTANTE - A posição do cristão frente à guerra deve ser motivo de reflexão e julgamento (sempre à luz das escrituras), pois nem todas as guerras têm motivos justos, diferente de Deus.

O sexto mandamento, a eutanásia e o aborto

Eutanásia significa literalmente “boa morte”. Ela é uma “prática pela qual se procura dar fim ao sofrimento de um doente em estado terminal”.
A eutanásia é uma tentativa de interferência na obra do Criador e Conservador da vida (At 17:25; Sl 104:4-30; Ec 8:8), ela é fruto de um humanismo egoísta e materialista que afirma que somente uma vida “útil” e saudável é digna de ser vivida. Quando a vida em si já possui grande valor porquanto é uma obra do Deus Criador.
O aborto é a expulsão de um feto da barriga da mãe antes que ele complete seis meses. Neste episódio ele ainda não possui condição de sobrevivência no mundo aqui fora. Alegam-se, hoje em dia, quatro motivos “justificáveis” para o aborto: 1. Motivo médico 2. Motivo ético/judicial 3. Motivo genético 4. Motivo social. A possibilidade da eutanásia e aborto, livraria facilmente famílias fracas e sem valor cristão, pois veriam aí uma saída “legítima” para se livrarem de incômodos.
O sexto mandamento e o ensino de Jesus na nova aliança

Mt 5:21-22 - A interpretação tradicional dada pelos fariseus é totalmente contrariada por Cristo quando ele diz: “Ouvistes que foi dito” - “Eu porém, vos digo”.  Jesus afirma o princípio da lei, dizendo que a ira sem motivo contra um irmão é o mesmo que homicídio literal. Não somente isso, o Senhor também nos diz jamais devemos proferir insultos contra o próximo. Jamais devemos manifestar desprezo por alguém. Tolo (Raca no original, significa “sujeito indigno”), tal expressão e similares demonstram os maus desígnios do nosso coração. Mc 7:211 - Jo 3:15

É verdade que as mãos são quem levam a cabo o homicídio, mas o coração é quem o concebe, quando se sente incendiado em ódio e em ira”.

 A quebra do sexto mandamento reside justamente nas motivações e intenções do nosso coração. Quando foi que Caim matou o seu irmão? Será que foi quando ele consumou o ato? A história nos mostra que não: Gn 4:9 “E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?”. A atitude de desprezo nos revela que Caim o matou primeiro no coração.
Nós não podemos sequer pensar em tirar a vida de alguém injustamente sem pensarmos em Cristo, cuja vida foi perdida nas mãos de homens ímpios e injustos. A exigência de preservar, proteger e promover a vida foi completamente esquecida enquanto eles crucificavam o nosso Salvador. Contudo, Deus estava operando ali, satisfazendo a sua ira contra o pecado e preservando sua justiça ao perdoar pecadores homicidas como nós, que injustamente tiramos a vida de outros com nossas palavras, em nossos corações e por nossas mãos. E é essa graça que nos motiva a sermos um povo da vida, trabalhando com toda a força que há em nós para preservar, proteger e promover a vida, para a glória de Deus.

Conclusão:  

Vamos concluir com três aplicações práticas pra nós:

1 - A vida é um dom de Deus, isso nos ensina que só Ele é quem tem direitos legítimos sobre ela.

2 - Uma atitude de covardia e omissão não deve ser confundida com a guarda do sexto mandamento, pois nós temos que fazer algo para proteger a vida.

3 - Examinemos a nós mesmos! Quantas vezes temos quebrado esse mandamento! Devemos orar por arrependimento e, se porventura, temos algo contra alguém devemos perdoar e nos reconciliar!

Os 10 mandamentos - 5º Honrar pai e mãe


“Regras paternas, nunca mais!”, declara Calvin (da tirinha cômica Calvin e Haroldo), enquanto ele e Haroldo pomposamente rumam ao norte para serem mestres do seu destino na terra gelada de Yukon. “Nos livramos daqueles papa-figos crescidos!”.[1] A vida será majestosa, pensa Calvin, porque lá ele não terá de aturar – muito menos de honrar – seus pais.

Numa cultura que honra a juventude, “honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 20.12a) não faz sentido algum. Honra não é algo que buscamos para nós mesmos? Então o que significa isso de honrar outros?
            O culto da juventude
A nossa cultura tolerante tem tolerância zero para com o envelhecer, o que produziu um culto à juventude perpétua. Como resultado desse frenesi por parecer jovem, os norte-americanos gastam anualmente com procedimentos cosméticos o suficiente para alimentar e vestir cinquenta e quatro milhões de crianças famintas.

Honrando com devoção a superficialidade da aparência, nós olhamos com desejo para a juventude – e com desprezo para a velhice e a maturidade. Desesperadamente nos recusamos a crescer e a desistir das coisas próprias de menino (1 Coríntios 13.11b), assim, em vez de demonstrar honra para com os mais velhos, nós os desdenhamos.

Desonrar a maturidade, contudo, não é problema apenas da nossa cultura jovem obcecada pela imagem. Vendo semelhante tendência na Genebra do século XVI, João Calvino advertiu do seu leito de morte: “Que os jovens continuem a ser modestos, sem o desejo de se colocarem em evidência demais; pois há sempre um caráter jactancioso em pessoas jovens … que se apressam em desdenhar dos outros”.

De modo perverso, a nossa cultura transforma em virtude o “apressar-se em desdenhar dos outros”, especialmente dos pais. O professor Jared Diamond, da University of California, Los Angeles (UCLA), sustenta que, com a tecnologia e o acesso a inesgotável informação, nós não mais precisamos dos mais maduros como fonte de sabedoria.
Honrar a todos

Em seu âmago, o quinto mandamento se estende além da honra aos pais. Ele “exige a preservação da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a cada um em suas diferentes condições e relações, como superiores, inferiores ou iguais” (Breve Catecismos de Westminster, P&R 64).

Encrustado no quinto mandamento está todo o nosso dever de amar o próximo como a nós mesmos – todos os nossos próximos.

Mas honrar é difícil; exige suspendermos o culto de nós mesmos, desistirmos da honra a qual imaginamos nos pertencer e entregarmo-la a outrem, nos deixarmos gastar pelo bem dos outros, nos levantarmos na presença do ancião (Levítico 19.32) e, por meio disso, honrarmos a Deus.


Honrar os desonrosos

Amantes incorrigíveis do ego, nós achamos difícil demais honrar os outros – na verdade, nós achamos impossível. Assim, nós procuramos uma escapatória. Muitos têm boas razões. Um jovem angustiado certa vez me perguntou: “Como eu deveria honrar meu pai depois do que ele fez à minha mãe?”. Era uma boa pergunta. Eu sabia o que seu pai havia feito. Ele havia fugido com outra mulher, restando à sua esposa grávida juntar os cacos do desastre doméstico criado pelo seu comportamento profundamente desonroso. Não obstante, Deus diz a esse homem para honrar o seu pai.

Os fariseus pensaram ter estabelecido definitivamente a cláusula de exceção quanto a honrar os pais. Eles haviam elaborado uma tradição segundo a qual, uma vez declarado que seus recursos eram uma oferta a Deus, eles estavam livres de guardar o quinto mandamento. Jesus expôs a fraude: “E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mateus 15.6-8).

Apenas corações que foram aproximados de Deus em Cristo podem verdadeiramente honrar pai e mãe, até mesmo pais que agiram de modo desonroso. Assim como “filhos, obedecei vossos pais” não inclui obedecer nenhuma ordem pecaminosa, também “honra teu pai” não inclui honrar o seu comportamento desonroso.

Claramente, se Pedro podia instar os crentes do primeiro século a honrarem a todos, inclusive o imperador Nero (1 Pedro 2.17), então a ordem de honrar os pais não é anulada pelo fato de ter um pai desonroso, do mesmo modo como a ordem de amar o nosso próximo não é anulada quando temos um vizinho que arremessa latas de cerveja por sobre nosso muro. As ordenanças de Deus ainda se aplicam num mundo quebrado de vizinhos imperfeitos e pais desonrosos; elas nos foram dadas pelo nosso gracioso Pai celeste como dons apropriados exatamente para este mundo.
Perfeita obediência é exigida

De modo singular, ao quinto mandamento está anexa uma perpétua consequência por se lhe obedecer: “para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” (Êxodo 20.12b).

Vida longa – vida eterna. Inabalavelmente assegurada por nosso Irmão primogênito, cuja obediência ultrapassa aquela dos escribas e fariseus (Mateus 5.20), o qual é o único perfeito como o seu Pai celeste (5.48), o qual fez o que ninguém jamais foi capaz de fazer: cumprir perfeitamente todos os deveres exigidos na lei de Deus. Escolha o seu herói terreno; nenhum deles honrou perfeitamente os seus pais.

Exceto Jesus. Honrando a vontade de seu Pai, Cristo orou: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26.39). Desprezado na cruz, o Filho obedeceu e honrou perfeitamente o seu Pai – embora isso lhe tenha custado tudo.

“Honra teu pai e tua mãe”. Jesus o fez. Nele, nós podemos crescer diariamente na graça de honrar os nossos pais terrenos para a honra ainda maior do nosso Pai celestial.

Douglas Bond é chefe do departamento de inglês na Covenant High School em Tacoma, Washington, EUA, e um presbítero regente da Presbyterian Church of America (PCA). Ele é o autor de mais de vinte livrosGrace Works (And Ways We Think It Doesn’t) [sem tradução em português].

Por: Douglas Bond. © 2015 Ministério Ligonier. Original: Honor Your Father and Mother.

Este artigo faz parte da edição de junho de 2015 da revista Tabletalk.

Tradução: Vinícius Silva Pimentel. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel REVISOR. © 2014 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Os Dez Mandamentos: 5 – Honra teu pai e tua mãe.

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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Os 10 Mandamentos - 4º Lembra-te do dia de sábado para o santificar


O bom mandamento de Deus Ex 20:8-11


Você já dormiu por algumas horas, acordou, mas continuava cansado? Às vezes, nós sabemos como é isso, porque nosso coração e mente estão tão cheios e ansiosos que não conseguimos descansar bem. Nós, às vezes, acordamos ou voltamos das férias cansados, apesar de termos descansado.
No texto acima, fica claro que Deus dá o descanso do sabá como um mandamento. Contudo, nós frequentemente esquecemos que, ao nos lembrarmos do “dia de sábado, para o santificar”, Deus deseja que usemos aquele dia para ele: “o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus”. O que isso significa? Significa que um dia em sete – não um dia da nossa própria escolha, mas um dia escolhido por Deus e diferente dos outros dias – deve ser posto à parte para o serviço do Senhor.
E este comando está alicerçado tanto na criação como na redenção. Em Êxodo 20, a criação serve como fundamento: “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra […] e, ao sétimo dia, descansou” (v. 11). A semana da criação serve como um padrão para as nossas semanas criativas: assim como Deus trabalhou seis dias e descansou um, assim também devemos fazer. Mas, em Dt 5:15, este mandamento encontra a sua base na redenção: “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido”. Porque Deus redimiu o seu povo do cativeiro com o sangue dos cordeiros primogênitos, a vida deles e o seu tempo pertenciam ao Senhor. Ele exigiu o sabá como uma testemunha, as “primícias” da semana, um testemunho da sua obra redentora.

O dom gracioso de Cristo

A expectativa e o mandamento do sabá encontram o seu cumprimento e sua contínua validade em Cristo. Isso porque o próprio Jesus apontou para o alívio que aquele dia representava. Longe de acabar com o sabá, Jesus o encheu de significado para o seu povo.
Em Lucas 4.16-21, Jesus foi para a sinagoga no dia do sabá, “segundo o seu costume”. Ele tomou o rolo e leu em Isaías 61, declarando: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir”. O elo entre o sabá e o Messias estava claro: o prometido sabá de descanso e regozijo, retratado na criação e na redenção, havia chegado em Jesus. Ele traz as boas novas, o favor do Senhor, a liberdade, a visão e a libertação.
Jesus amava curar no sabá. Isso parece claro em Lucas 13.10-17. Os fariseus ficam furiosos com Jesus. A sua resposta: “Não deveria esta mulher ser liberta deste cativeiro no dia do sabá?”. Não é apropriado e correto? A criação e a redenção se encontram no dia do sabá para apontar o dom gracioso de Cristo, que traz verdadeiro renovo, descanso e repouso.

Jesus faz essas coisas por ser ele o Senhor do sabá (Mc 2.23-28). Ele é o doador do sabá, enquanto Criador. Ele é aquele de quem o sabá testifica. E, como Redentor, Ele começou o tempo de novo por meio da ressurreição. Com efeito, no domingo da sua ressurreição, o tempo começou de novo; o primeiro dia da nova criação começou. O descanso sabático tem o seu significado assegurado no domingo da ressurreição, tornando-se o dia do culto cristão (1 Coríntios 16.2), de fato infelizmente, é cada vez mais comum crentes desfrutarem do domingo de modo muito semelhante aos não convertidos. Nós nos lembramos deste dia para o serviço do Senhor em culto e misericórdia, em resposta ao bom mandamento de Deus e ao gracioso dom de Cristo.


Nós que confiamos em Jesus, não apenas encontramos descanso para a nossa alma de domingo a domingo, mas também temos a promessa de entrarmos no descanso sabático final (Hebreus 4.9-10). Nós testificamos, a cada semana, que já temos descansado de nossas obras – de nossas tentativas de apaziguar Deus ou de merecer o seu favor. Em vez disso, nós “descansamos em Jesus e o recebemos”. Nele, encontramos descanso para a nossa alma (Mateus 11.28-30).
É por isso que o dia do sabá traz verdadeiro descanso e repouso. Nós não estamos num frenesi, tentando merecer o favor de Deus. Em vez disso, o próprio Senhor do sabá nos ressuscitou e nos ressuscitará dentre os mortos (Efésios 2.4-6).

Duas coisas são ainda dignas de nota. 1º -  o convite de Jesus ao desfrute do verdadeiro descanso – um repouso disponível, não em um dia específico, mas na comunhão com ele. 2º lugar, percebemos a menção da “consumação” do trabalho de Jesus em uma sexta-feira, o descanso de seu corpo na sepultura no sábado e sua ressurreição no domingo (Jo 19.30-31,38-42; 20.1,19). Esses dados bíblicos preparam o terreno para a mudança completada no restante do NT.

A graça do quarto mandamento é que Deus promete nos dar verdadeiro descanso e verdadeiro repouso ao encontrarmos o nosso descanso nele. Ao nos lembrarmos do dia do sabá, ao santificarmo-lo ao Senhor, descobrimos que começamos a entrar no descanso que Deus oferece e a obter um antegozo do descanso celestial por vir, o descanso nos novos céus e na nova terra.
O Sábado foi feito para o homem descansar em Deus, e não o homem foi feito para ser escravo do Sábado (Marcos 2. 27), porém, os fariseus haviam criado mais de mil e quinhentas regras em cima do Sábado de Deus, colocando um fardo pesado nas costas dos homens, e invalidando o quarto mandamento de Deus.
O apóstolo Paulo em Romanos 13. 10, disse que o cumprimento da lei é o amor: Hora se amas a Deus, guarda os seus mandamentos como Ele está pedindo e não por causa das tradições dos homens que invalidam a forma como Deus ordenou que guardássemos o Sábado. (Livres da lei -  Efésios 2:14-15 - Gálatas 5:4­)

Jesus guardou o sábado? Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e, portanto, obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21p; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

CONCLUSÃO 
Esse mandamento era o símbolo da aliança entre Deus e Israel no Sinai. Todo trabalho, toda obra deveria cessar nesse dia. Durante ele, todo Israel adorava a Deus e relembravam a sua libertação do Egito. Para nós entretanto, mais do que falar de um dia separado, para que sejamos mais religiosos, o sábado apontava para o descanso que haveria em quem viesse a crer na graça salvadora de Jesus pela cruz. No AT, só se achegava a Deus e recebia perdão por meio de obras de sacrifício. Era trabalhoso, cansativo seguir tantas prescrições que a Lei ordenava. Então, assim como Deus desancou no final da criação, o sabá era o descanso para o povo, lembrando que haveria um descanso redentor que viria, no caso, Jesus. Hoje não é mais por obra de merecimento, mas somente pela confiança na graça que nos faz estar no descanso eterno do Senhor, sem depender de religião, sacrifício, oferta ou qualquer outro intermediário para se chegar à Deus. Quem crê que Jesus já finalizou a obra salvadora pagou todo o preço pela remissão dos pecados entra no descanso divino, no sabá, onde deve-se santificar todos os dias ao Senhor e busca-Lo com todas as forças e coração sincero.


APLICAÇÃO PESSOAL - Se lembrarmos o que o estudo nos disse que Jesus, na Sua ressurreição, inaugura um novo tempo, iniciado ao domingo, pensemos junto: Quais têm sido suas prioridades aos domingos? Obedecer à lei do Senhor é importante ou algo pelo que se pode “passar por cima”? O que você pode fazer para organizar suas atividades de modo a ter o domingo dedicado a Deus?