terça-feira, 24 de maio de 2016

Os 10 Mandamentos - 7º Não adusterarás

Êxodo 20:14 Não adulterarás - O intento de DEUS em favor da família

O sétimo mandamento exige a conservação da nossa própria castidade e da do nosso próximo, no coração, nas palavras e no comportamento. Dito de outro modo, o sétimo mandamento nos chama a mais do que a mera abstenção da atividade sexual fora da união do casamento. Também nos chama à pureza sexual no pensamento e nas palavras. Dt 22:22-30 - O adultério e a impureza sexual maculam a família.
O sétimo mandamento continua atual mesmo num mundo às avessas, que diz "não" a tudo aquilo que DEUS diz "sim” na sua Palavra, e "sim" a tudo o que a Bíblia diz "não" e que Colhem como resultado o caos na família e na sociedade.
À medida que certas expressões da sexualidade – outrora consideradas tabu – se tornam comuns e à medida que colegas, amigos e até membros da família compartilham notícias de um divórcio sem investigação de culpa, de um relacionamento homossexual ou de uma união estável, mais e mais cristãos – especialmente quando amizades e laços familiares estão em jogo – se sentem impelidos a simpatizar em vez de condenar, a apoiar em vez de se afastar, de afirmar em vez de rejeitar. Contudo, ainda pesa sobre nós a obrigação de lutar com o texto bíblico. Tt 3:8 - Tt 2
A poligamia: como uma relação legalizada entre o homem e várias esposas e concubinas a ele subordinadas, era permitida na época do AT por apenas regulamentar uma prática já exercida pelo povo, mas proibida no NT (1 Tm 3:2,12). Ela não envolvia o pecado do adultério.
                         Apesar das rigorosas proibições bíblicas, o adultério foi amplamente difundido em diferentes épocas e tornou-se particularmente ofensivo como parte do culto cananeu de adoração aos Baalins, que incluía a prostituição "sagrada". Era comum, em Israel, o homem adulterar com outra mulher, embora esta nunca fora a vontade de DEUS para a humanidade. Pela dureza do coração humano, as mulheres eram repudiadas por quaisquer desculpas. Dt 24:1. A expressão "achar coisa indecente" foi responsável por muitas interpretações entre os sábios de Israel. O resultado: por mais absurdo dos motivos os judeus repudiavam as suas mulheres. Na sociedade dos tempos antigos, e essas mulheres tinham apenas dois destinos para sobreviverem: tornavam-se prostitutas ou mendicantes. No Novo Testamento, JESUS retomou o ideal de DEUS para a humanidade e denunciou a covardia dos homens de Israel, principalmente a dos religiosos, dizendo: "Ouviste o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar para uma mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27-30). Note que a expressão de Deuteronômio 24.1, perdeu todo o sentido agora. O nosso Senhor estava falando aos homens nestes termos: vocês não têm o direito de repudiar as suas mulheres para ficar com outras mais novas. Assim JESUS asseverou: "Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem" (Mt 19:4-6).
             O adultério viola por completo o princípio de DEUS para com os seres humanos. Os destinatários das palavras de JESUS eram os homens da sua época. Por quê? Ora, eles determinavam a vida das mulheres. Mas hoje, também, o mandamento fala como nunca e cada vez às mulheres mais independentes: Não adulterarás!

Indicações de lassidão moral são encontradas em referências como: Jó 24.15; 31.9; Provérbios 2.16-19; 7.5-22; Jeremias 23.10-14. O caso de Davi foi especialmente notório e deu aos inimigos de Deus ocasião para blasfemar 2 Sm 11.2-5; 12.14. Essa lassidão moral generalizada prevaleceu durante o NT e pode ser claramente observada em Marcos 8.38; Lucas 18.11; 1 Coríntios 6.9; Gálatas 5.19; Hebreus 13.4 e em mais de 50 referências feitas no NT ao conceito de fornicação  ou porneia, porne, pomos - abrangente palavra grega para a imoralidade sexual.
Contexto histórico da Época...

A postura do cristão deve ser: solteiro(a) e casto(a) ou  ser  o marido de uma só esposa e vice-versa. Jesus restaura a dignidade de uma mulher pega em adultério, mas também lhe diz que ela precisa parar de adulterar Cl 3:5,6 - Romanos 6:13; 12:1,2; 13:14. Ele chama os escribas e fariseus para uma aplicação mais profunda  do princípio da castidade. Até a luxúria – o ato de fantasiar com mulheres em geral em vez de desejar pactualmente uma mulher em particular – vem de uma imaginação adúltera, constituindo a quebra do mandamento
Com a pornografia, a cultura do “ficar” e expressões não convencionais da sexualidade se tornando comuns, o clássico ensinamento bíblico está se tornando menos popular em nossos tempos modernos. Contudo, se a verdadeira relevância da Escritura está no fato de que a Escritura não demonstra nenhum interesse em ser relevante – isto é, ela não demonstra nenhum interesse em ser adaptada, revisada ou censurada apenas para acompanhar as novidades do dia –, então a questão sexual é uma com a qual os crentes sinceros devem lidar. Devemos permanecer comprometidos em ser contraculturais sempre que a cultura e a verdade estiverem em conflito uma com a outra. Esse é nosso dever de Cristão, viver a bíblia.
O que a bíblia diz... - Jesus, que permaneceu um homem solteiro e celibatário por toda a vida, aprovou o sexo na relação marital entre homem e mulher. Ele o inventou e não é proibido. Não é tabu. É uma dádiva, um convite ao marido e à mulher para que desfrutem do Éden juntos – Cantares de Salomão retrata um marido e sua mulher admirando-se e ousadamente desfrutando um do outro. Paulo, também solteiro e celibatário, diz que, exceto para curtos períodos de oração, um marido e uma esposa fisicamente sãos devem entregar-se um ao outro. Contudo, a porneia representa qualquer afastamento da união marital entre homem e mulher. Por que a Escritura é aparentemente tão liberal com respeito ao sexo dentro do casamento, mas tão limitadora para qualquer outro cenário? Pois o sexo se parece muito com o fogo. Pode aquecer, confortar e purificar. Mas, se não for manejado com cuidado, pode também queimar, escoriar e destruir. Pv 14:12
 O que está implícito no adultério ou no sétimo mandamento? - “o adultério, a formicação, o estupro, o incesto, a sodomia, as paixões desnaturais, a imaginação impura, a impureza nos propósitos e nos afetos, a linguagem Imoral, os olhares sensuais, o comportamento imodesto, as vestes imodestas, os casamentos ilegítimos, a tolerância de bordéis ou de qualquer tipo de prostituição, o indevido adiamento no casamento, o divórcio, a separação ou abandono do cônjuge, a preguiça, a glutonaria, o alcoolismo, as gravuras, as danças, as peças teatrais e qualquer outra coisa que excita ou promova pensamentos impuros”.
                                         Sendo assim, qual é o caminho reto nesta questão? 
E se nós cristãos, especialmente aqueles de nós que desejam ser sal e luz na cultura, mas que ainda afirmam a antiga visão judaico-cristã para o sexo, ficássemos mais preocupados com a ética sexual bíblica “aqui dentro” do que com aquela “lá fora”? Nós conduzimos pessoas a Cristo ao lhes mostrarmos uma luz tão encantadora que elas desejarão, de todo o coração, conhecer a sua fonte.
A proclamação da luz será um tiro pela culatra onde não houver a demonstração da luz. Em vez de condenar poderíamos voltar a nossa atenção para sermos e nos tornarmos o exemplo do qual Jesus deseja que sejamos.
ü  E se afirmássemos que ser solteiro e sexualmente casto (como Paulo e Jesus) é um chamado nobre, frutífero e “muito melhor”? 1 Coríntios 7:27
ü  E se começássemos a nos arrepender da casamentolatria, voltando a nossa ênfase para aquele casamento do qual todos os outros são apenas sombra – a união misteriosa e sobrenatural entre Jesus e a Noiva, a qual inclui os todos os crentes, maridos e mulheres, mas também viúvos e viúvas, divorciados e outros homens e mulheres não casados? 1 Coríntios 7:28
ü  E se focarmos em redimir a sexualidade na igreja primeiro, arrependendo-nos da pornografia, das piadas vulgares, dos comportamentos e vestes imodestos e outros hábitos que objetificam a imagem de Deus?
ü  E se nos tornarmos intencionais em reduzir o número de divórcios nos casos em que não há fundamento bíblico e nutrirmos o amor, as conversas demoradas, o andar de mãos dadas, a fidelidade, o perdão, o viver face a face (em intimidade) e também lado a lado (em missão) dentro dos casamentos? 1 Tm 4:12,13

ü  Pois, a menos e até que nos tornemos esse tipo de comunidade contracultural entre nós mesmos, as pessoas “lá fora” farão ouvidos de mercador para todo o nosso zelo pela castidade bíblica. E com razão.
Partes retiradas de: You Shall Not Commit Adulteryby: Scott Sauls

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