Nunca, na história da humanidade, tivemos tanto conforto e recursos ao nosso alcance como hoje. As pessoas têm a chance de estudar, de ter um futuro melhor. Temos muitas coisas que antigamente eram artigos de pessoas ricas e somos capazes de chegar aonde quisermos sem sair de nossas casas. E a grande pergunta é: se temos tantos recursos e conforto ao nosso alcance por que as pessoas estão tão infelizes?
Pare um instante para pensar e perceba quanta facilidade a tecnologia trouxe até nós. Podemos ser mais saudáveis e até viver mais graças a tantos avanços. Por que não nos sentimos mais felizes do que nossos antepassados? O que há de errado?
Em primeiro lugar vamos perceber que nada disso é capaz de preencher a sede que há em nós de amar e ser amados, e que o grande câncer de nossos tempos é o desamor. Cada vez mais estamos sendo levados a acreditar que o importante é o meu bem-estar, o meu conforto, a minha felicidade; mas, ao deixarmos os outros para trás e nos esquecermos de Deus, perdemos a essência da vida humana: a comunhão.
As pessoas começam a se gastar para conquistar o que é externo; elas gastam sangue, suor e lágrimas para conquistar coisas e projetos, mas se esquecem de alimentar o coração com coisas essenciais, como o amor, a amizade, a oração, o afeto e a esperança.
“A grande pergunta é: se temos tantos recursos e conforto ao nosso alcance, por que as pessoas estão tão infelizes?”
Nós precisamos do que é externo, precisamos comer, ter uma casa. São coisas necessárias, mas a grande realidade é que nada disso é fonte de felicidade e vida. Nosso coração necessita da experiência com Deus, da vida interior, da oração. Fomos criados para isso e se deixamos de lado essa essência, nada nos parecerá agradável de fato. Quanto mais insistirmos nisso, tanto mais vamos nos decepcionar.
A vida interior é fonte de felicidade, a esperança alimenta o coração, o encontro com Deus sacia a nossa sede de ser felizes. Sei bem que parece propaganda, mas o quanto antes você buscar esta experiência tanto mais cedo verá que é realidade viva e salvadora.
Afinal, passamos tanto tempo buscando o que não temos que nos esquecemos de valorizar aquilo que temos e que já nos foi dado: a família, os amigos, o céu!
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